Friday, January 19, 2007

Congresso solitário

Um dia em Belém. Quando aquela água do Tejo suavemente se junta ao monumento. Pensar em tudo e em nada, ou pensar em nada com tudo ou em tudo com nada. Talvez mais a última... Quando nos auto-avaliamos tornamo-nos mais seguros e melhores. Doi, tudo dói. Mas sabemo-nos muito longe da realidade que fomos. Depois é só esquecer...

"Congresso de gaivotas neste céu
Como uma tampa azul cobrindo o Tejo
Querela de aves, pios, escarceu.
Ainda palpitante voa num beijo
Donde teria vindo? (não é meu...)
De algum quarto perdido no desejo?
De algum jovem amor que recebeu
Mandato de captura ou de despejo?"
- Alexandre O'Neil

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