So I was thinking about relationships, as a routine to songs about relationships, and I was trying to think, well it occurred to me, that the key, I figured out the key of a relationship and how to make it work. Check it out, this is a tip from your uncle John. Check it out:
When you first meet somebody, you find they like you first of all. A friend of a friend of theirs says he or she really likes you, and it kills you, forces you, throw you to the ground, you’ve got to pick yourself off the ground. Then you get her phone number, you call them up right, and you say “yeah, that’s a great phone conversation, can I see you sometime?”. And then they say this, they say “I’d like that”. "I’d like that" makes you fall on the floor again, your heart is about to stop because of “I’d like that”. Nothing feels better than “I’d like that”. So now your blood pressure is going, you’re six feet off the ground, you can’t sleep because of “I’d like that”. So you hang out for a while, and then you call and you’re talking on the phone all the time, and then you drop the bomb, what feels like the bomb, and you say “you know what, I’ve been thinking about you for a while”. And she goes “aaaaahhhh”. You go “what happened?!” And she goes “I’m sorry, I just…, I just…, I just… I’ve been thinking about you too!” Bam: higher in the sky. But now “I’d like that”?! Done. Now you’re up to “I’m thinking about you”, then however number of months pass that make you feel comfortable saying it, you say “I’ve got to tell you something”, they go “what?”, you go “I’m in love with you!”. And nothing in the world sounds better than “I’m in love with you”. And maybe then she starts crying, maybe he goes “ahhhhhhhhh”, and all the sudden you’re like “I’m in”. But now what doesn’t work is “I’d like that” and “I’ve been thinking about you”. Now we’re up to “I’m in love with you”. Then maybe someday it goes to “I love you”, fast forward, now you’re like “I love you a lot”, “I love you more than anything in life”: now “I love you” doesn’t work. As a flesh it keeps moving up, fast forward like six months, six weeks, whatever the case may be, now you’re like “I want to marry you”, “I want to empregnant you with my love”,” I want to just send my love to you”. Damn it, words don’t work anymore, and then you say this line, you know you’ve used this line before!: “I just wish they would put a new word on the dictionary bigger than love, cause love just doesn’t describe what I feel.” And so then now he or she starts asking “Do you love me?” and he starts going “Of course I love you”, “Well, say it”. And he starts saying it twice, and then he says it three times, and then you cross a really interesting point where all the sudden it becomes “I hate you, I hate you” and you go “Oh my God, she hates me” and now it’s like “I hate you more than anything” and it’s like “we’re over” and then they go “no we’re not” and you go “Yes we are”, and now the words completely do not work at all. You’re left with nothing, you’re throwing punches on the water, you’re done.
You know what the moral of that story is? If there is one… Never ever ever ever ever ever underestimate the power of “I’d like that”.
Thursday, March 26, 2009
Sunday, March 22, 2009
Assim.
Entrar em casa e ver uma parede pintada de vermelho escuro. Deitar-me no meu sofá (preto?!). Ligar-lhe a perguntar como estão as obras da casa de Milfontes ("O projecto é teu, tu é que sabes!") e a ela a perguntar qual é o tema, "temos de ter um tema!; compraste a rede para o terraço?!". Vê-lo entrar em casa e pegar no saxofone. Tapar a cabeça com a almofada, ele arranca-ma e lutamos até rirmos muito, até nos abraçarmos, até me olhar em profundidade, até... ali. Saio de casa e chamo um táxi, em poucos minutos apanho-as e encontramo-la à porta do restaurante. Brindar ao número mágico. "Era aqui?" E as garrafas do café Buenos Aires são nossas outra vez. É o aniversário da viagem, e os seis vêm ter connosco mais tarde (ou os cinco, ou os dois... a quem já importa?!). No dia a seguir deixo-a em Caneças, pela primeira vez, e aquela associação irritante-que-ninguém-criará-mas-que-nos-é-inerente está criada no sol da Dona Cristina, quando "como é que é possível?! O café soube-me tão bem!". Ligam-me: é um concerto, é uma peça de teatro, é uma festa... É ela no barco e elas a avaliar anos e anos de vida em comum... Passo pela montra e coro com a capa do meu livro exposta. No dia seguinte posso pegar no carro e fazer-me à estrada, a minha estrada, "non m'encantes por favor". E posso falar italiano, e posso ir até Nova York falar com clientes, uns clientes, mais uns clientes.
É esta a vida que eu quero.
É esta a vida que eu quero.
Friday, March 20, 2009
Interrail
Não há caminhos do mundo que evitemos conhecer. Simplesmente porque somos assim, evito explicar. Somos, evitando a todo o custo definições, cidadãs deste globo. Felizmente. E felizmente também a nossa casa é Lisboa e a nossa sala o Mundo, não temos ilusões. Somos os carris por onde nos tendemos a percorrer, somos os estofos castanhos, as mochilas nos cacifos e as vidas numa respiração ofegante de quem apanha o comboio, de quem encontra os comboios da vida. Chegamos envoltas em pó e histórias para contar, as calças mais rotas, os olhares mais ávidos, os pés mais sofridos, as cabeças mais alerta, mais resplandecentes. Amo tudo o que correu mal, e o que correu bem teve o doce sabor de continuidade da aventura. Adoro as malas presas na estação, os mendigos atentos, o museu fechado, perdermos o Pedro numa ponte, a barata no chuveiro e o Santos (trolha ou pedreiro, vá-se lá saber agora...). Sabe-me ainda aos crepes de Berlim, ao chuvoso de Paris, ao chocapic nas ruas de Split, à carne de Zagreb e às cervejas oferecidas por maravilhosos portugueses em dores de Budapeste. Sabe-me também aos cocktails de Praga e envolvo-me nos sorrisos de coleccionador de tantos e tantos (happy) meals.
Experiências do ser mais rica, mais, alegremente, velha, com a vivência de quem e para quem a vida é, pode ser, um feliz momento de mochila e chinelo no pé.
Obrigada.
Experiências do ser mais rica, mais, alegremente, velha, com a vivência de quem e para quem a vida é, pode ser, um feliz momento de mochila e chinelo no pé.
Obrigada.
Tuesday, March 17, 2009
Momentos...
Porque há pessoas que me tocam no mais profundo de mim e há momentos inesquecíveis... e porque Ela me fez chorar... aqui.
Friday, March 13, 2009
A plataforma da minha infância.
Eu e o meu mundo encantado...
Obsessões
Queria ser obsecada por alguma coisa. Pacotes de açucar, chávenas, copos de cerveja, colheres de café. Queria ser obsecada por um lugar. Alentejo, o pequeno varandim para o rio; Douro, o ardor de um silêncio inabalável e verdejante; Porto, cheiro a gente e cultura; Lisboa, a luz invariavelmente perfeita do reflexo da calçada; o pequeno pedaço de relva no pequeno pedaço de jardim no meio da pequena cidade do qual ninguém se lembra; ... . Queria ser obsecada por algum número. Como Wagner era pelo 13; como ela é pelo 7; como ele é pelo 6. Queria ser obsecada por uma marca de café. Nicola na faculdade; capsulas de Lavazza no escritório; delta em casa; nespresso na casa dela. Queria ser obsecada por um doce. Apple Crumble; cheese cake; sericaia; arroz doce quente feito por ela; leite creme; petit gateaux. Queria ser obsecada pela possessão de um objecto. O MEU carro; o MEU pequeno cinzeiro que tenho desde que a minha tia emprestou tabaco naquele dia à minha prima que estava chorosa porque o amigo da outra era quem a fumava e consumia; a MINHA almofada. Queria ser obsecada por um livro. Lê-lo intensamente, partes, todas as noites, como um seguimento de mim própria, a linha condutora do ser repleto de certezas. Queria (mais!) ser obsecada por uma pessoa. Obsessão saudavelmente deliciosa, envolver-me num abraço quente e ajeitado, olhar-me ao espelho e vê-lo atrás a sorrir, perder a cabeça e ele encontrá-la, aninhada no seu antebraço, enroscada na espuma selectiva de um amor louco e verdadeiro, de um ardor de paixão emotivo no salto para um abraço à chegada.
Enfim...
Enfim...
Thursday, March 12, 2009
Woody Allen
Quando estou cansada de ser eu própria, quando não tenho razão porque não tenho espaço mental para ter discussões onde possa ter razão... sinto-o sussurar-me ao ouvido "O eco tem sempre a última palavra" e deixo-me adormecer.
Wednesday, March 11, 2009
Pensamentos atulhados de história
Tens de ter um momento, um só momento, em que tudo te passa à frente dos olhos e, ou te identificas, ou não te identificas. Se te identificas, se queres, luta. Não fujas, luta. Se não queres, lutas por ti, por seres tu, sozinha. Porque aos 23 (ou aos 60!) não temos de considerar a liberdade atada à sensibilidade do não ser, do não sentir, não paixão, tens de considerar a liberdade de seres tu, porque sim, a todo o tempo. Não somos nós nas horas vagas do tipo-sociedade. Somos nós nos meandros do ser-social que tipificámos nas entranhas de um amor terreno por nós próprios, pelos nossos hábitos e considerações, pela voz da nossa razão, tão especialmente integrada no ser-ser.
Seres tu, por mais lugar-comum que isso agora te possa parecer, por mais balela, por mais cabra insensível que se possa ouvir enquanto "piropo" pelas estradas daí.
Tenho vontade de te abraçar, abraçar o ser que nasce por entre as tuas lágrimas verdes. Não precisas de nada. És suficiente e a vida como a podes ter nunca será "suficiente" para ti: será deliciosa.
Seres tu, por mais lugar-comum que isso agora te possa parecer, por mais balela, por mais cabra insensível que se possa ouvir enquanto "piropo" pelas estradas daí.
Tenho vontade de te abraçar, abraçar o ser que nasce por entre as tuas lágrimas verdes. Não precisas de nada. És suficiente e a vida como a podes ter nunca será "suficiente" para ti: será deliciosa.
Sunday, March 08, 2009
Imensidões que me pertencem (um lugar de paz)
Não tenho palavras para este palavrar. Um palavrar intenso, partilhas inesperadas. Como se se sucedessem momentos sem esforço, seja porque ele não tem aquela força nos lábios, seja porque ela está na idade dos "porquês". Um espaço determina. Um espaço determina-me. É a intensidade poderosa dos lugares, a sensação de um charme que emana o espaço, o cheiro que emana aquela vista até ao rio, o frio da pedra com o calor do sol que bate na cara. É mesmo como se lá me cheirásse a conversas boas e a harmonia, paz e dramas relativos (a chave que não estava dá dores de cabeça aos responsáveis do riso). Gosto dali. Gosto do ali que é mais ali para quem sabe o que ali se vive, ou para quem está todo dentro da coisa, a refere como organismo, a cita como referência. Perfeição num sol de Inverno, num café pela imensidão.
Brindarei sempre a fins de semana assim...
Tuesday, March 03, 2009
Lições de vida
[não vou viver como alguém que só espera um novo amor...]
Sim, sempre fui uma apaixonada pela palavra, pelos amigos e pelo mundo. Sempre fui uma incentivadora do "não te conformes" como quem entra pelos meandros dos cérebros e os impede de parar de jogar. Não que acredite que todos podemos ser genuinamente bons, todos somos genuinamente nós, nem bons nem maus, dependendo do ângulo da situação, mais ou menos criticáveis, mais ou menos desculpáveis ou mesmo responsáveis, por eles e pelos nossos "nãos". Acredito no conhecimento e no desconhecimento, acredito que podemos dar a imagem certa e a errada, que dependerá sempre muito e pouco de nós: momento, ambiente e olhar limam as arestas destes poderes. O amor não é vão, mas tmbém a sua essencialidade depende do mesmo que os encontros, mas com o bónus "trabalho", a ocasião não chega. O que arrepia o comum dos mortais é a leviandade de não se saber ser livre, a incapacidade de compreender que estamos para além, mais além, na maturação do além, que é a solidão. Estarmos connosco próprios não é sequer uma forma de solidão, menos ainda de isolamento, é uma forma de auto-conhecimento, luto, estratégia e envolvimento com o resto do mundo, o material e o mais, sem a partilha intrínseca a uma relação amorosa, mas também sem a partilha das olheiras e da irritação matinal. Sermos nós, sem medo de chegar a casa e só ver a parede pinta de azul sem o sorriso de alguém, é um passo de força, é um caminho profundo. Seja.
[... Há outras coisas no caminho aonde eu vou; As vezes ando só, trocando passos com a solidão; Momentos que são meus e que não abro mão...]
Sim, sempre fui uma apaixonada pela palavra, pelos amigos e pelo mundo. Sempre fui uma incentivadora do "não te conformes" como quem entra pelos meandros dos cérebros e os impede de parar de jogar. Não que acredite que todos podemos ser genuinamente bons, todos somos genuinamente nós, nem bons nem maus, dependendo do ângulo da situação, mais ou menos criticáveis, mais ou menos desculpáveis ou mesmo responsáveis, por eles e pelos nossos "nãos". Acredito no conhecimento e no desconhecimento, acredito que podemos dar a imagem certa e a errada, que dependerá sempre muito e pouco de nós: momento, ambiente e olhar limam as arestas destes poderes. O amor não é vão, mas tmbém a sua essencialidade depende do mesmo que os encontros, mas com o bónus "trabalho", a ocasião não chega. O que arrepia o comum dos mortais é a leviandade de não se saber ser livre, a incapacidade de compreender que estamos para além, mais além, na maturação do além, que é a solidão. Estarmos connosco próprios não é sequer uma forma de solidão, menos ainda de isolamento, é uma forma de auto-conhecimento, luto, estratégia e envolvimento com o resto do mundo, o material e o mais, sem a partilha intrínseca a uma relação amorosa, mas também sem a partilha das olheiras e da irritação matinal. Sermos nós, sem medo de chegar a casa e só ver a parede pinta de azul sem o sorriso de alguém, é um passo de força, é um caminho profundo. Seja.
[... Há outras coisas no caminho aonde eu vou; As vezes ando só, trocando passos com a solidão; Momentos que são meus e que não abro mão...]
Monday, March 02, 2009
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