Amar-te, perdoa-me, é percorrer o teu desidrato veloz. Pelos teus olhos sussurrar a estranha sensação de perda em cada instante. Pertencer-me-te, desejar ardentemente o perigo delicioso de um atropelo, de um aperto, de uma razão em precisão de ti e do suco da tua alma. Sugar-te naquele desespero que me deste quando me abriste a porta e rezaste para que a réstia de luz me levasse, em mim, para sempre, por mais que a tarde caísse e tu me pudesses desejar... uma única vez, a cada segundo.
Sussurro expressões tocadas. Sussurras-me; tocas-me?! Que intervalo é esse onde sondas o cheiro dos meus cabelos e o meu pescoço te racha o perfume da incapacidade de ser e esperar e apetecer e sonhar e beijar e... amar-te, perdoa-me. Opio-te. Mas senti-lo, primeiramente, foi inesperado e inintencionalmente forte.
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