Parte das perguntas retóricas que coloquei na vida estavam repletas de amor, pingavam emoção, loucura, desejo. Agora desejam pingar paz, e ela não chega para ensopar um pano. Quero ser branca; intensa mas branca. Quero soltar o perfume da liberdade, o som do rio agitado. Quero poder encontrar uma verdade escondida em mim que me sossegue e descubra novos recantos da minha alma. Quero que me descubram. E, no fundo, quero tempo. Tempo para que tudo isto possa acontecer, tempo para que o tempo tenha a vontade própria de me dar a mão. Tempo para que as perguntas retóricas atirem o ponto ao chão. Onde é? Onde reside o limite? Que formas e trocas são necessárias para que nos olhemos e nos escudemos? Quem somos hoje? Quem sou agora? Quem ser agora...?
1 comment:
voce que escreveu isso? muito lindo!
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