Tentarei escrever tudo o que chegar... como se não houvesse filtros entre mim e este leitor que não se identifica como leitor mas que aqui se reconduz enquanto tal. O "meu" leitor, pode ser... Deixo-me embalar, mas, repara, não me embalo verdadeiramente, apenas deixo o som percorrer-me, talvez, para fazer a crítica dos sons, como se eu fosse assaz na arte, ou nas palavras que possam descrever um som que nos enrola ou nos repugna ou passa sem passar. Sem sustos: nem repugna nem passa só por passar. So far so good, parece que não te habituei nem a ser tão parca nem a ser tão tímida. O meu mundo pode disparar que eu sorriria agora, porque me sinto consumida. Podia jurar que se estivesses aqui guerrearíamos com almofadas enquanto saltávamos ao som que enviaste. Não estás. Mas será que consegues captar esse sentimento?! É como uma pequena felicidade infantil: saltar num colchão e destruir almofadas. Entendes(-me)?
Imagino-vos repetidamente a entre olharem-se nas gravações e sinto-me uma pequena expectadora ao canto, a apreciar a magia da criação. Não estou a bajular nenhum encanto transmitido (acho que adquiriste já aquele conhecimento da minha pessoa que te permite compreender que nasci sem esse poder), estou apenas a deixar escapar por uma ruela qualquer a critica que não sou pela pessoa que se revela só depois das onze da noite. E acho piada à forma como te colocas em frente do microfone. Só porque sim. Como as almofadas e o som: só porque sim.
Right to outer space!
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