Tuesday, October 06, 2009

Mentiras perdoáveis

Invariavelmente, puxo-te para mim. Talvez o possa chamar de descontrolo: apetece-me arrastar-te, envolver-te, cheirar os teus cabelos, rebolar na tua pele, (in)compreender contornos que desaparecem... Somos estúpidos, nós, aqueles. Encaramo-nos como privilégios de uns privilegiados que não são privilegiados, mas que privilegiamos sem que mereçam. Entregamo-nos. E porque é errado soltamos mentiras à rua, vomitamo-las pela janela mas no fundo, no fundo, não há nada que queiramos mais que o errado. E sabe tão bem!

1 comment:

Sara said...

verdades da vida!