Monday, August 24, 2009
"Sobre a pele que há em mim tu não sabes nada"
Escrevo porque sei que não me lês. Não é teu apanágio, tua bandeira, teu "ser-assim". Não me limito à descrição subliminar do nós, seria equivocar-nos num lapso temporal e será sempre mais do que isso. Tenho receio desta admiração e deste momento, do teu corpo ou da tua pele, do sorriso que partilhaste e do que preferimos guardar para nós, o que não demos a partilhar. Para depois?! No meio dessa partilha deixei-me atingir pela não reflexão que professas e envolvi-me num toque carinhoso pela manhã. Não pode, agora, ser pior. Não te permito ser pior, proíbo-te de ser pior, quero gritar-te que não vai ser pior. Quero que me abraces, que nos sopros do vinho tinto que nos falta beber encontres o contorno dos meus lábios e queiras saber mais, queiras o que ainda não sabes. Não é, pode não ser, uma história de amor, mas é um perfume que envolve as noite quentes. E eu quero. Quero destilar o tempo e fazer-te conheceres o meu umbigo. Não quero mais este sentimento de que nada saibas sobre a pele que há em mim.
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1 comment:
Lindo.
Como sempre.
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