É bom. Melhor, é óptimo. Óptimo reconhecermo-nos nos outros, naqueles com quem nos partilhamos. É óptimo saber quem sou eu. Melhor só abrir a boca durante muito tempo com aquelas novidades, porque "só a mim é que não me contam". Mantenho que era melhor ter havido o resto e não haver beijos. É bom ficar parecida, momentaneamente, com aqueles três, "estás a baralhar-me um bocadinho...". É linda a praia pela manhã, é bom ser white sensation e são bons os gelados da Mabi. É óptimo o sorriso da conguita no ferry verde com o óculo vermelho. Por mais que as pernas se encolham no banco de trás, é boa a piscina de ondas e o "estou a brincar" da Crime Scene Investigation. Mesmo quando está calor, mesmo quando está frio, mesmo quando gargalhamos com o casal do meio dia. Porque aquilo é a lua, aquilo é um tractor e vamos ganhar carteiras vermelhas ("se soubesse que gostavas disto já te tinha dado há mais tempo!") naquele sítio onde "circula" o ...bem (nome que, inevitavelmente, não ias conseguir dizer), aquele que ajuda quando há quem esteja a ocupar espaço. Mais, lá ficámos, no "praia, beach, plage", até ouvirmos aquela música, "só para ti". E porque há coisas que saem de cima, pesos, tão fortes como um abraço sincero e uma doçura incondicional. É por isto, por isto tudo, que vale a pena viver, é por isto que todos deveríamos querer viver: um momento feliz, as conversas certas e uma amizade para sempre. E assim, agora, para vocês, "tudo".
"Quem és tu miúda? Nesse sobressalto, nesse salto alto! Quem és tu miúda? Que me atormentas, em câmara lenta! Quem és tu miúúúúda? Miúda quem és tu?"
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