Aí me encontro,
meu amor!
Dos nódulos dos meus profícuos gestos
Nascem os nós dos teus dedos.
Insalubres e ténues,
Danças entre as agulhas que encerrei
Nos olhos que nunca beijei
Deixas-me desarmada.
Mas perco-me!
Perco-me de mim,
salutar, talvez altiva,
minto-me sem tréguas.
É aí que desço a calçada,
que encontro o som das pedras,
enamorada.
E me esqueço de ti.
1 comment:
a vida é tao rara...e não para!
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