Saturday, March 17, 2007

Destino

Não me diagonesticaram à nascença este problema cego de interpretar palavras para lá da junção racional de letras. Provavelmente, no momento da palmada, o médico deveria ter batido com mais força ou ter percorrido melhor o meu choro estonteante para delinear o meu destino. Que perda. Podia ter sido mais uma pregadora da prática e da constatação mas não sou, perdeu-se uma cientista. Aquilo que é mais importante é aquilo que sentimos, mesmo que a forma de expressar não seja a mais adequada. É sempre bom lembrar que a adequação depende dos olhos que a contemplam, se bem que nesta área há padrões que nem mesmo eu consigo ostracisar. Ora, o que eu gostava é que o mundo começasse a preocupar-se mais com emoções e menos com factos. Mas talvez esta conversa seja inútil: desde quando é que eu faço doutrina?!

1 comment:

Anonymous said...

como dizia o poeta, "a única inocência é não pensar".