A ignorância, a despreocupação e o desinteresse são, muitas vezes, males necessários. Em quantos momentos terei eu já proferido a frase: "se fosse mais ignorante seria mais feliz". Ocasionalmente, tenho alguém que se lembra de me lembrar que já me esqueci do colorido sorridente dos pequenos dramas de quem pensa (pensando incessantemente, até na ponta do cabelo ou na pinta da retina). E sou mais eu. Por outro lado, a preocupação, a dita, que nesta sociedade é um sinónimo atroz de responsabilidade, é muitas vezes deixada de lado para me desculpar do rol de motivos de flores que coloquei na minha parede sem querer - ou sem dever - o que, para o efeito, é quase o mesmo. O desinteresse, por si, acresceu-me anos de sanidade mental e entusiasmo, louca era eu (ou ingénua) quando não compreendia que o desinteresse nos podia fazer mais fortes e mais bonitos e mais felizes (!).
Estranho é saber a razão da minha reflexão. Eles e os outros. Eu não posso comigo.
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