Quero mas não consigo compreender como chegou aqui. Um pequeno momento cheio de vidas, palavras que traziam às costas dores antigas, recentemente cuspidas, para confrontos que (acredito, com pena) serem finais. Sempre foi assim? Ou sempre teve potencial para se tornar nisto? Ou apenas, mudámos, crescemos, (não) evoluímos?
Eu vivo, e sei-o bem, na eterna vontade de abraçar os meus amigos. E mesmo que os não tenha perto sempre, mesmo que os não possa agarrar em gargalhada todos os dias, sei que são meus. Os meus. E cada um deles vale por si. Vale-me. Vale o meu pedaço de vida que quero, tenho, só-posso partilhar com eles. Sou um bocado de cada um. E quando um cai eu estico o braço para o agarrar. E esticarei uma e outra vez. Até ao fim do mundo que me deram.
[incrível é querer acreditar em duas verdades]
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