Imponho-me parar. Avaliar-me como nunca, porque nunca me reconheci uma incapaz de ser, diferente, o mesmo ou mais. Uma limitação perturbadora de quem ama. Ora queremos demais, ora queremos que nos dêem demais, e um dia olhamos a profundidade de um olhar e quedamo-nos num reflexo do que quisemos com tanta força que não nos pudemos imaginar ali. Ali. Na verdade, a chave para o melhor relacionamento é fazermos com que cada dia seja um primeiro encontro, conhecermos qualquer coisa nova, uma pestana, o que for!, mas com o trunfo crescente de um conhecimento maior, do beijo nos envolver mais deliciosamente na clara certeza de um copo de chá quente. Não nos enganemos, nunca!, haverá sempre uma nova ou antiga pestana a conhecer. Há um cérebro tão complexo e rocambolesco como o nosso do outro lado. Ou não. Mas é sempre melhor (e mais doce) perspectivar e sonhar assim.
2 comments:
vou ler isto todos os dias para me motivar, nah!
:) sarinha...
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