Sunday, August 30, 2009
"Quem és tu miúda?"
É bom. Melhor, é óptimo. Óptimo reconhecermo-nos nos outros, naqueles com quem nos partilhamos. É óptimo saber quem sou eu. Melhor só abrir a boca durante muito tempo com aquelas novidades, porque "só a mim é que não me contam". Mantenho que era melhor ter havido o resto e não haver beijos. É bom ficar parecida, momentaneamente, com aqueles três, "estás a baralhar-me um bocadinho...". É linda a praia pela manhã, é bom ser white sensation e são bons os gelados da Mabi. É óptimo o sorriso da conguita no ferry verde com o óculo vermelho. Por mais que as pernas se encolham no banco de trás, é boa a piscina de ondas e o "estou a brincar" da Crime Scene Investigation. Mesmo quando está calor, mesmo quando está frio, mesmo quando gargalhamos com o casal do meio dia. Porque aquilo é a lua, aquilo é um tractor e vamos ganhar carteiras vermelhas ("se soubesse que gostavas disto já te tinha dado há mais tempo!") naquele sítio onde "circula" o ...bem (nome que, inevitavelmente, não ias conseguir dizer), aquele que ajuda quando há quem esteja a ocupar espaço. Mais, lá ficámos, no "praia, beach, plage", até ouvirmos aquela música, "só para ti". E porque há coisas que saem de cima, pesos, tão fortes como um abraço sincero e uma doçura incondicional. É por isto, por isto tudo, que vale a pena viver, é por isto que todos deveríamos querer viver: um momento feliz, as conversas certas e uma amizade para sempre. E assim, agora, para vocês, "tudo".
"Quem és tu miúda? Nesse sobressalto, nesse salto alto! Quem és tu miúda? Que me atormentas, em câmara lenta! Quem és tu miúúúúda? Miúda quem és tu?"
Monday, August 24, 2009
"Sobre a pele que há em mim tu não sabes nada"
Escrevo porque sei que não me lês. Não é teu apanágio, tua bandeira, teu "ser-assim". Não me limito à descrição subliminar do nós, seria equivocar-nos num lapso temporal e será sempre mais do que isso. Tenho receio desta admiração e deste momento, do teu corpo ou da tua pele, do sorriso que partilhaste e do que preferimos guardar para nós, o que não demos a partilhar. Para depois?! No meio dessa partilha deixei-me atingir pela não reflexão que professas e envolvi-me num toque carinhoso pela manhã. Não pode, agora, ser pior. Não te permito ser pior, proíbo-te de ser pior, quero gritar-te que não vai ser pior. Quero que me abraces, que nos sopros do vinho tinto que nos falta beber encontres o contorno dos meus lábios e queiras saber mais, queiras o que ainda não sabes. Não é, pode não ser, uma história de amor, mas é um perfume que envolve as noite quentes. E eu quero. Quero destilar o tempo e fazer-te conheceres o meu umbigo. Não quero mais este sentimento de que nada saibas sobre a pele que há em mim.
Wednesday, August 19, 2009
Tuesday, August 18, 2009
Meditar
Gosto de pensar. Normalmente gosto de parar e reflectir. Gosto, simplesmente, de um bom pensamento, onde os ses se repetem e me repartem pela cidade. Mas, por vezes, e mesmo com este bichinho constante, sem opção e sem aviso, há algo, alguém, algum momento que me ofusca, logo, nele, só nele, não consigo pensar. E gostava que mais vezes fosse assim, que mais eu andasse, mais houvesse caminho impensado à minha frente.
Thursday, August 06, 2009
Tranquilidade
Cheira a Verão e eu cheiro a escritório. As minhas mãos têm o suave aroma da torrada comida à pressa e dos kellogg's que engulo para maltratar o estômago, constantemente, a qualquer hora do dia. Chego a casa e sinto o ardor do silêncio. Invariavelmente ouço-o ladrar, ansiava por mim com o mood dos momentos coloridos de Inverno. E como é estranha esta inversão. O meu Inverno em sobressalto abre portas ao meu Verão tranquilo. E podemos passar pouco tempo no trânsito, escancarar as ruas de Lisboa, sobrevoar o sabor a paz que seremos sempre, sempre, um belo peão esquecido pela cidade.
Monday, August 03, 2009
Os T0's desta vida.
Porque não há maiores, porque não há melhor pôr do sol, porque não há melhor amanhecer, porque não há issues, porque há olhares carinhosos, porque há "ela é uma óptima pessoa", porque há shius, porque há xixa, porque há calor, porque há sorrisos, porque há gargalhadas, porque há nuncas e jás, porque há nós...
... é perfeito.
... é perfeito.
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