Monday, June 25, 2007

Ih ih

Hoje o homem da minha vida faz seis aninhos!

Parabéns :)

Wednesday, June 20, 2007

Um dia tinha de ser...

Caso-me com o primeiro homem que me conseguir fazer sentir assim...

"Taught me about the kind of person I wanna be"... "I owe it all to you!"

Sonhos

Hoje sonhei contigo. Sonhei que me sufocavas contra o peito e te esquecias das palavras. Envolvias-me, sugavas-me; uma excitação que vinha do âmago da tua alma, o teu corpo que respirava por mim. As tuas palavras suavam o meu rosto e o entardecer empalidecia a minha alma. Entregue, enrolada, sonegada. Um terno suave suspiro. E eu, caída entre os teus braços, como quem morre, como quem morre de felicidade.

["What kind of woman is in the house tonight?"]

Em pensamento, a caminho





Porquê Oceano Pacífico?

Sunday, June 17, 2007

Sucessão contratual

Apaixonei-me pelos pactos sucessórios. É verdade, é estranho, é estranha a possibilidade, mas é verdade. Até me apaixonei pelo relictum menos o donatum posterior (o donatum posterior então, mata-me) e pela discussão doutrinária sobre o passivo. Apaixonei-me, assim, apareceu subtilmente. O problema é que sei que amanhã, quando chegar ao exame, vou olhá-lo nos olhos e pensar: "cabrão, até tu me trais!"

Versos

Aí me encontro,
meu amor!
Dos nódulos dos meus profícuos gestos
Nascem os nós dos teus dedos.
Insalubres e ténues,
Danças entre as agulhas que encerrei
Nos olhos que nunca beijei
Deixas-me desarmada.

Mas perco-me!
Perco-me de mim,
salutar, talvez altiva,
minto-me sem tréguas.
É aí que desço a calçada,
que encontro o som das pedras,
enamorada.
E me esqueço de ti.

Sunday, June 10, 2007

Italiano

É bom percorrer os recantos de outra língua. É como se nos descobrissemos cantando palavras, e até encontrando seres que as cantam connosco e que, melhor, nos fazem rir. É assim que passo os meus sábados, conhecendo esta língua inimaginavelmente bela e colorida. Risadas doces por entre exercícios e novas aprendizagens. Bom, muito bom!

"Gonçalo è libero, libero che doi " lol

Sinto falta

Sinto falta das canecas transparentes do campismo, aquelas que se aninhavam, quentes, nas nossas mãos e nos cercavam como o barulho refugiado das cigarras da terra húmida. Sinto falta das peças de teatro na casa de banho da casa da avó, palco junto à banheira e florzinhas verdes dos azulejos como espectadores atentos e interessados. Sinto falta da alcatifa da casa da tia, quando o tio Zé contava estórias e o rui cantava indecifráveis melodias. Sinto falta de pisar uvas, sentir o suco fluir pelos canais das nossas narinas e atingir o cérebro que fazia a boca cantar sem querer. Sinto falta de te agarrares ao meu joelho nas alturas, enquanto tudo tremia e abrias os olhos de um medo que só me segredavas a mim. Sinto falta de correr convosco para o parque infantil, de tropeçar, de cair, de me levantar sem dar por nada, olhando o fim como a melhor meta, como se fosse o último momento da minha vida e, ainda assim, me fizesse feliz. Faz-me falta...